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quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Os grupos neopentecostais nos jogos de poder do tempo presente

Os grupos neopentecostais nos jogos de poder do tempo presente
por: Carolina Chalfun Mainoth

“No início, a igreja era um grupo de homens e mulheres centrados no
Cristo vivo. Então, a igreja chegou à Grécia e tornou-se uma filosofia.
Depois, chegou até Roma e tornou-se uma instituição. Em seguida, à
Europa, e tornou-se uma cultura. E finalmente, chegou à América,e
tornou-se business.” 1

Estudar o fenômeno do neopentecostalismo no Brasil pode parecer, à Academia, uma operação descriteriosa pelo fato de intencionar dar conta de um fenômeno relativamente recente. No entanto, fazer a História do Tempo Presente significa justamente não se esquivar da análise destes acontecimentos já que estamos entrando em contato com questões reais que fazem parte do cotidiano dos homens de nosso tempo 2.
Partindo do pressuposto que a arquitetura geopolítica mundial se transforma a partir de 1989, podemos perceber que, amparados pela multiplicação de espaços operacionais propiciada pelos avanços na informática – e, conseqüentemente, nos fluxos de comunicação – os mais variados discursos constroem diferentes realidades nas relações, e põem em xeque os espaços oficiais ao oferecer códigos alternativos de legitimidade. Nesta lógica dos concorrentes jogos de poder no seio de um ambiente onde a informação é um produto valioso, ganham aqueles que se valerem melhor de políticas imediatistas e midiatizadas 3.

Somente amparados por esta teoria podemos encontrar um sentido para o fenômeno do progresso das igrejas neopentecostais no Brasil e no mundo. No entanto, faz-se necessário conhecermos sob quais idéias o conceito de “Neopentecostalismo” se ampara. Segundo a crença cristã, após a morte e ressurreição de Jesus Cristo, os apóstolos temiam ser perseguidos e, por isto, passaram a viver escondidos. Eis que, diante do medo de evangelizar dos discípulos, Deus teria enviado sobre cada um deles, que estavam reunidos, línguas de fogo do Espírito Santo, entidade à qual se atribui o poder de inspirar e dar novo ânimo aos batizados. A partir deste fenômeno, os mesmos teriam ficado cheios de um novo ar, teriam se reavivado. Tal acontecimento se revestiu de um caráter absolutamente mágico e fantástico da manifestação do Espírito Santo, denominado Pentecostes 4. Sendo assim, se uma igreja se denomina pentecostal, evoca um “avivamento”, um entusiasmo diferenciado justamente por seu caráter divino.

O prefixo “Neo” também nos induz a pensar que teria existido um outro fenômeno precedente, que o atual buscaria reeditar. De fato, as primeiras fontes que temos em relação ao pentecostalismo no Brasil datam da década de 1960, e dizem respeito ao surgimento de igrejas protestantes que traziam muita contribuição de fenômenos similares surgidos no Estados Unidos. O pentecostalismo tradicional enfatiza em suas práticas a atualização dos dons do Espírito Santo, a inspiração pelo mesmo, o “batismo de fogo”, a conversão e libertação do mal demoníaco, um puritanismo de conduta e um distanciamento do mundo 5.

As igrejas neopentecostais se destacam a partir dos finais dos anos 1970 e se fortalecem a partir de meados dos anos 1980. Não há como definir uma marca principal ou específica do movimento, isto porque ele encarna várias facetas. Neste trabalho, iremos nos ocupar, justamente, em evidenciar as características mais polêmicas deste fenômeno que vem despertando a curiosidade dos demais grupos evangélicos 6, dos católicos e afro-brasileiros. Também a Academia tem se ocupado na análise do neopentecostalismo, ação que demanda um esforço cooperativo entre a História, a Psicologia, a Sociologia, a Antropologia e, até mesmo, a Publicidade, denotando a complexidade do terreno que pretendemos explorar.

Sendo assim, é importante esclarecer que não iremos efetuar nenhuma análise de caráter profundo em relação às conexões com as disciplinas evocadas no parágrafo anterior. Nosso intuito é de trazer à tona as principais características das quais o neopentecostalismo se reveste, o que pode trazer alguma contribuição para o entendimento do sucesso do nosso objeto de estudo no mundo contemporâneo.

Devemos mencionar que, apesar do neopentecostalismo estar concentrado em algumas grandes igrejas evangélicas, sendo elas a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), a Igreja Internacional da Graça de Deus, a Igreja Mundial do Poder de Deus, Deus é amor, Renascer em Cristo, Comunidade Sara Nossa Terra e Igreja Nacional Palavra de Fé 7, não é vertente única destas. É um modo de efetuar a leitura da Bíblia e tomá-la como respaldo para visões de mundo inéditas até então, bastante peculiares por fazer o caminho inverso ao que maioria das religiões cristãs está tradicionalmente trilhando. Podemos afirmar que este fenômeno vem contaminando o campo religioso brasileiro, já que muitas igrejas, a partir da observação da crescente adesão popular àquelas instituições supracitadas, se vêem obrigadas a oferecer uma resposta igualmente competitiva aos desafios impostos pelos neopentecostais. As grandes divisões no seio deste movimento protestante de resposta acabam por produzir também diversos matizes, por vezes concorrentes, do neopentecostalismo.

As análises sobre o nosso objeto justificam seu crescimento como resultado da transformação e acentuação do processo de urbanização, industrialização e anomia social. Ele se apresenta com liberalidade nos costumes e espaços mais elásticos na ética, ambiente ideal para a classe média na fuga do policiamento das igrejas pentecostais. Na maioria dos casos, são igrejas que surgiram de forma autônoma, como um projeto pessoal, e a falta de tradição abre caminho para uma amplitude “dogmática” 8 que conduz a uma facilidade na adequação dos discursos a fins específicos. Outro caráter que ocasiona a pulverização destas igrejas é a tendência de gerar grandes personalidades, “lideranças carismáticas” 9 que imprimem suas marcas de modo a oferecerem barreiras à formação de uma estrutura eclesiástica nacional, produzindo um “caciquismo”, um esfacelamento em “Ministérios” 10.

No entanto, até agora tratamos somente de aspectos mais estruturais do nosso objeto, aqueles que menos incitam polêmicas. O centro dos debates se encontra, naturalmente, nos paradigmas da espiritualidade próprios a esta tendência. Para que compreendamos todos eles, precisamos conhecer a partir de qual pressuposto o neopentecostalismo age. A Teologia da Prosperidade, surgida nos EUA, prega que a pobreza é de origem demoníaca e que o verdadeiro Deus, que seria um pai amoroso e rico, teria a vontade de ver seus filhos sadios e prósperos. Aquele que vive excluído deste plano de riqueza estaria fora dos propósitos divinos.

Todo aquele que crê nesta doutrina teria o direito de exigir de Deus a realização imediata de seus anseios devido à promessa de aliança feita com Ele, a partir da morte sacrificial de Jesus. Deste modo, Deus estaria obrigado a resolver os assuntos de saúde, de riqueza e de felicidade daqueles filhos que manifestassem fé incondicional 11. No entanto, esta incondicionalidade da fé se manifesta na oferta de dinheiro, que deve ser generosa na proporcionalidade da graça que se deseja receber. A oferta é feita na lógica do sacrifício, e não da compra da benção, o gasto com o sagrado não deve ser medido 12. Sendo assim, podemos afirmar que há o deslocamento do sentido do dinheiro, que, historicamente visto como algo impuro, assume aqui o papel de realizador da mediação com o sagrado 13. E mais, obedece a parâmetros quantitativos, já que a chance de receber a graça depende do valor ofertado.

“[...] a prosperidade, cuja idéia central é de que a pobreza é o resultado da falta de fé ou de ignorância. O princípio básico da prosperidade é a doação financeira, entendida não como um ato de gratidão ou devolução a Deus (como na teologia tradicional), mas como um investimento. Devemos dar a Deus para que ele nos devolva com lucro” 14

Com a máxima “Pare de sofrer”, os neopentecostais tomam para si o poder de liquidar os problemas dos fiéis, desde os mais simples até os aparentemente de maior complexidade, como a expulsão de supostos demônios. Consideram-se detentores dos meios legítimos de resolução milagrosa das angústias dos seres humanos. Ao contrário de supervalorizar temas bíblicos tradicionais como o sacrifício e a humildade, o privilégio é dado à valorização da fé em Deus como escada para alcance de saúde física, mental e financeira 15. Deste modo, podemos verificar que a Teologia da Prosperidade dá à classe média a identificação com os neopentecostais. O neopentecostalismo é um fenômeno de adaptação da sociedade moderna à lógica de onde parte o princípio de que tudo se vende e se compra.

Como conseqüência da fé enquanto via de superação dos problemas cotidianos, o neopentecostal desescatologiza a história. O encontro transcendente com Deus é via de cura para os problemas que oferecem resistência ao sucesso do crente em sua vida terrena. E é nisso que reside a grandiosa adesão a esta corrente doutrinária: a teologia não combate os aspectos mais negados por outras religiões relativos às relações sociais. O jornal “O Mensageiro da Paz”, da Assembléia de Deus, condena. Enquanto a Folha Universal, da IURD, ensina o uso de cosméticos, atualiza as últimas tendências da moda e fala de celebridades e comportamento.

Tal “informativo”, com uma tiragem que varia de 2.500.000 a 3.000.000 de exemplares, é distribuído gratuitamente em locais de grande movimento, como a estação de trens urbanos Central do Brasil, no Rio de Janeiro. Estrategicamente, o jornal, os programas de televisão e rádio, além dos livros lançados 16, agem como captadores de grupos de pessoas insatisfeitas, na atração para a possibilidade de sucesso a partir da experiência religiosa.

A ênfase na realização de milagres mediados pelas igrejas, a partir de rituais abundantemente emotivos, é dada na divulgação intensa de testemunhos públicos naqueles meios midiáticos de domínio das igrejas. Esta prática é fruto da sensibilidade das mesmas em captar desejos dos fiéis, capacidade que a Igreja Católica não tem, já que não dedica lugar em sua doutrina para a importância da situação financeira de seus adeptos. Desta forma, o neopentecostalismo produz um reencantamento com o mundo por inserir a religião na sociedade, e se centrar na imediatização das respostas aos sofrimentos dos fiéis, independente de serem de ordem espiritual, afetiva ou financeira 17.

Se concebermos “marketing” enquanto tarefa de criar, promover e fornecer bens e serviços a clientes 18, podemos, sem maiores constrangimentos, afirmar o caráter marketeiro das instituições neopentecostais. A produção de serviços mágicos 19 para atender aos problemas dos fiéis relativos aos males da sociedade moderna instaura um mercado religioso de compensadores 20.

“A IURD como empresa religiosa sempre soube, desde seu início, na figura caris¬mática de seu líder maior, Edir Macedo, utilizar as mais modernas técnicas mer¬cadológicas de convencimento, tendo consciência de que, na sociedade de consumo, o êxito de qualquer empre¬endimento depende diretamente da satisfação das necessidades do público consumidor.” 21

Podemos concluir que tal caráter abre caminho para uma aceitação e incentivo ao prazer de viver bem, de desfrute do corpo saudável e da riqueza para benefício próprio. neopentecostalismo perdeu no caminho o tradicional mal estar do cristão no mundo. O mundo não é algo estranho, ambiente de sofrimento e aprimoramento espiritual para o alcance do céu como recompensa. Uma vida próspera é sinalizadora de profunda comunhão com um Deus de opulência, graça que só se alcança através de grandes sacrifícios pessoais medidos na generosidade da oferta em dinheiro. O ambiente eclesiástico deve estar revestido de atmosfera de grandiosidade, vide o tamanho dos templos, e de festividade, produzindo o que podemos chamar de “religião de espetáculo”, onde os aparatos midiáticos têm grande peso.

Por este discurso, na contramão dos tradicionais aspectos doutrinários do cristianismo, é que as igrejas neopentecostais são alvo de estudos acerca dos limites da ética no campo religioso. Até que ponto seria legítimo a uma corrente religiosa estabelecer seus dogmas e praticá-los com autonomia? Haveria necessidade e viabilidade do estabelecimento de códigos de ética religiosa? Seria legítimo enquadrar as religiões em tais códigos? A questão da liberdade religiosa indica que qualquer tentativa de limitação traria mais problemas que soluções a questões éticas que incomodam setores religiosos, que se sentem ameaçados diante das proporções que as igrejas neopentecostais vêm assumindo.

Os surpreendentes níveis de adesão às tendências neopentecostais se devem à necessidade da escolha, por parte dos fiéis, de visões de mundo e discursos religiosos que estejam em melhor sintonia e imprimam novo sentido à sociedade atual. O neopentecostalismo captou esta necessidade e produziu um discurso, e apropriação da magia 22, que dão conta desta obsessão por sucesso e ascensão urgentes, intolerância ao sofrimento, fracasso e pobreza 23.

Sendo assim, as igrejas neopentecostais usam das possibilidades operacionais oferecidas pelos recursos informatizados e midiatizados para oferecer às pessoas espaços alternativos de identificação. As relações estabelecidas, bem como as práticas, marcam um grupo que se constitui como um código novo de identificação dos indivíduos nos jogos de poder atuais, e se destaca justamente pelo êxito com que administra sua posição no jogo, questionando a posição dos outros jogadores.
Notas
1 Fala de Richardson Halverson, capelão do Senado americano.
2 Ver: LEÃO, K. Ver e não ver: paradigmas das teorias do tempo presente. Rio de Janeiro: Revista Eletrônica Boletim do TEMPO, Ano 3, Nº14, Rio, 2008 [ISSN 1981-3384]
3 Ver: MEDEIROS, Sabrina Evangelista. Desafios do Tempo Presente: Relações geopolíticas, fluxos internacionais e métodos contemporâneos para a análise da contemporaneidade.. Rio de janeiro: Revista Eletrônica Boletim do TEMPO, ano 2, n. 29, 2007.[ISSN 1981-3384]
4 Ver Atos dos Apóstolos, capítulo 2, versículos do 1 ao 12 e do 26 ao 28.
5 Verificar o trabalho de Ari Pedro Oro de título: Neopentecostalismo: Dinheiro e Magia, encontrado no sítio eletrônico : http://www.unesco.org.uy/shs/fileadmin/templates/shs/archivos/anuario2002/articulo_14.pdf no dia 05 de setembro de 2008.
6 Conforme podemos conferir em sites evangélicos como www.lideranca.org , www.ministeriofama.org , www.caminhocristao.com, acessados em 05 de setembro de 2008. Neles vemos fóruns de discussão, artigos e postagens que evidenciam o mal estar evangélico com os excessos neopentecostais.
7 Ver FRESTON, Paul. “Breve história do pentecostalismo brasileiro”. In: ANTONIAZZI, ª (Org.). Nem anjos, nem demônios: interpretações sociológicas do pentecostalismo. Rio de janeiro: Vozes, 1994, p.51.
8 Usamos a palavra “dogmática” por falta de palavra melhor. Mas é necessário que se entenda que em nada tem a ver com os dogmas no sentido usual da Igreja Católica. A referência quer remeter a crenças formuladas no bojo do movimento que se tornam próprias dele.
9 No conceito weberiano do termo.
10 Ver ALENCAR, Gedeon. Protestantismo Tupiniquim.Encontrado em: www.arteeditorial.com.br/ebook/download/protestantismo%20cap%206.pdf no dia 05 de setembro de 2008. O site se dedica à publicações protestantes, e o livro, principalmente no capítulo intitulado “Neopentecostalismo e sua adequação cultural”, busca demonstrar como características culturais caras aos brasileiros influenciaram na peculiaridade deste movimento no Brasil. A publicação, apesar de absolutamente tendenciosa, traz para o debate aspectos consideráveis, como o personalismo, que agora discutimos.
11 Ver: A ‘Guerra Santa’ de evangélicos contra o neopentecostalismo, de Airton Luís Jungblut, acessado nos site http://www6.ufrgs.br/seer/ojs/index.php/debatesdoner/article/viewFile/2688/1504, dia 05 de setembro de 2008.
12 Ver MARIZ, Cecília. “El debate em torno Del Pentecostalismo autônomo em Brasil”. In: Sociedad y Religión . Buenos Aires: n° 13, março 1995, 21-32, p. 28.
13 Conforme aborda Ari Pedro Oro no trabalho já citado.
14 FRESTON, Paul. “Breve história do pentecostalismo brasileiro”. In: ANTONIAZZI, A. (Org.). Nem anjos nem demônios: interpretações sociológicas do pentecostalismo. Rio de Janeiro: Vozes, 1994. (apud MORAIS, Ubirajara Índio do Brasil Mendes de; FIGUEREDO, Larissa Zeggio Perez; ZANOTTA, Egydio Barbosa. “Igreja Universal do Reino de Deus e marketing religioso”. Revista Gerenciais. v. 3, p. 53-62. São Paulo: UNINOVE, out. 2004.
http://www.uninove.br/ojs/index.php/gerenciais/article/viewFile/51/38, acessado no dia 05 de setembro de 2008.)
15 Ver MARIANO, Ricardo. Neopentecostalismo: os pentecostais estão mudando. USP, São Paulo, 1995. (dissertação de mestrado).
16 De acordo com a Revista Veja de 3 de novembro de 1999, na reportagem de título: “O milagre do caixa da Universal”, a Igreja, presente em 70 países, é dona de 20 emissoras de televisão, de um jornal semanal dedicado ao combate da Igreja Católica, uma dezena de empresas de variados setores como o financeiro, construção civil e gráfico.
17 Ver MORAIS, Ubirajara Índio do Brasil Mendes de; FIGUEREDO, Larissa Zeggio Perez; ZANOTTA, Egydio Barbosa. “Igreja Universal do Reino de Deus e marketing religioso”. In: Revista Gerenciais. v. 3, p. 53-62. São Paulo: UNINOVE, out. 2004.
http://www.uninove.br/ojs/index.php/gerenciais/article/viewFile/51/38, acessado no dia 05 de setembro de 2008.
18 Definição de KOTLER, P. Administração de marketing: a edição novo milênio. Trad. Bazar Tecnologia e Lingüística. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
19 Podemos perceber que o quadro doutrinário do movimento está imbuído de matizes do catolicismo popular por acreditar no mau olhado e inveja, das religiões afro por operarem o descarrego e do protestantismo por utilizarem a figura do pastor, o discurso da prosperidade e do reavivamento da fé. Por usar, com um forçoso relativismo, inúmeros elementos de outras religiões num sincretismo chamado de “antropofagia religiosa” por alguns estudiosos, é que estas igrejas sofrem ataques das outras instituições.
20 Ver a obra de FRIGERIO, Alejandro (1998) El futuro de las religiones mágicas en Latinoamérica. Trabalho apresentado na mesa redonda “O futuro da religião”, nas VIII Jornadas sobre Alternativas Religiosas na América Latina, São Paulo, 22 a 25 de setembro. In: ORO, Ari Pedro. Neopentecostalismo: Dinheiro e Magia. Acessado no sítio eletrônico : http://www.unesco.org.uy/shs/fileadmin/templates/shs/archivos/anuario2002/articulo_14.pdf
no dia 05 de setembro de 2008.
21 BAZANINI, Roberto. Comunicação semiótica. São Paulo: PUC-SP, 2001, p.34.
22 Vide a prática da venda de bens de salvação, óleos milagrosos, correntes contra encostos, amuletos da prosperidade, perfumes da bênção e bíblias do sucesso financeiro.
23 Aqui, em concordância com os estudos de Henrique Figueiredo Carneiro e Clauberson Sales do Nascimento Rios. Ver : O neopentecostalismo e os novos discursos religiosos contemporâneos, acessado em http://www.polemica.uerj.br/pol20/oficinas/artigos/lipis_4.pdf, dia 05 de setembro de 2008.
MAINOTH, Carolina Chalfun. Os grupos neopentecostais nos jogos de poder do tempo presente. Rio de Janeiro: Revista Eletrônica Boletim do TEMPO, Ano 3, Nº23, Rio, 2008 [ISSN 1981-3384]

Fonte: UFRJ

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