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terça-feira, 13 de julho de 2010

Uganda: rebeldes matam 74 em ataques

Os insurgentes somalis shebab reivindicaram a autoria do duplo atentado que matou 74 pessoas na noite de domingo, em Campala, capital de Uganda. A informação foi confirmada pelo portavoz do grupo, Ali Mohamud Rage, em Mogadício, capital da Somália. O grupo é ligado à rede terrorista da Al Qaeda.
– Somos os responsáveis pelo ataque porque estamos em guerra com eles (Uganda) – disse.

O ataque ocorreu em dois restaurantes próximos e praticamente ao mesmo tempo, durante a final da Copa da África do Sul. O duplo atentado é o mais violento cometido na África oriental desde os ataques sucedidos contra as embaixadas americanas no Quênia e na Tanzânia, em 7 de agosto de 1998, que mataram ao menos 240 pessoas.
Pelo menos 28 mortos eram ugandenses, mas também havia estrangeiros entre os atingidos. A embaixada dos Estados Unidos confirmou a morte de um americano está entre as vítimas. O grupo de ajuda humanitária Invisible Children, com base na Califórnia, disse que Nate Henn está entre os mortos. Também morreram uma irl andesa e 11 africanos de outras nacionalidades.

Outras 70 pessoas ficaram feridas.
O presidente americano, Barack Obama, considerou os ataques “deploráveis e covardes”. E informou que o governo americano, o FBI e a Interpo, darão ajuda nas investigações.
Conflito regional Os rebeldes islamitas Shebab da Somália consideram inimigos Uganda e Burundi, países que enviaram 6 mil soldados para a força de paz da União Africana na Somália (Amisom).

Os shebab controlam a maior parte do país vizinho.
A Amisom foi posicionada em março de 2007 e sua principal missão é proteger o frágil governo provisório que dirige o país desde janeiro de 2009.
Em setembro de 2009, insurgentes atingiram a principal base militar da Amisom, em Mogadício matando 17 tropas de manutenção de paz no que os rebeldes chamaram de vingança pela morte, por forças americanas, do queniano Salah Ali Saleh Nabhan, ligado à Al Qaeda.

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