SÃO PAULO - Depois uma recuperação durante o mês de novembro, a participação do Home Broker na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a recuar no último mês de 2008. O sistema de negociação que permite a colocação de ordens de compra e venda e via internet respondeu por 15,8% do volume total negociado, que somou R$ 76,9 bilhões em dezembro, contra 18% em novembro.
No entanto, a ferramenta símbolo da participação do pequeno investidor no mercado de renda variável fechou 2008 com crescimento. Os negócios por meio dessa plataforma responderam por 12,9% do volume total do ano, superando os 8,44% observados em 2007.
Segundo a BM&FBovespa, em 2008, o volume médio mensal negociado via Home Broker aumentou 80%, passando de R$ 15,2 bilhões em 2007 para R$ 27,5 bilhões no ano passado. O crescimento foi bastante superior ao registrado pelo mercado como um todo, onde o volume negociado subiu em 14,7%, para R$ 1,37 trilhão. Ainda na comparação anual, a média mensal de negócios subiu de 1,7 milhão para 2,9 milhões.
Já a média mensal do número de investidores cresceu de 135,6 mil para 199,2 mil em 2008, alta de 46,9%. Tal crescimento supera o avanço de 17,4% no número de investidores pessoas físicas que se registraram junto à Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) no decorrer de 2008. Isso indica que investidores com maior tempo de experiência no mercado também passaram a adotar o Home Broker.
Segundo a CBLC, o ano encerrou com 536.483 contas de investidores pessoas físicas, contra as 456.557 observadas ao final de 2007. Cabe destacar que esses registros apresentaram crescimento mesmo durante os meses mais agudos da crise.
O crescimento do Home Broker em 2008 não foi ainda maior em função da crise financeira internacional, que afastou muitos investidores do mercado. Até maio de 2008, o sistema de negociação vinha batendo recordes consecutivos de uso e volume negociado.
Voltando aos dados de dezembro, o volume negociado por meio da plataforma caiu de R$ 25,74 bilhões, para R$ 24,31 bilhões. Com isso, a média diária recuou de R$ 1,35 bilhão para R$ 1,21 bilhão e a quantidade de negócios cedeu de 3,2 milhões para 2,9 milhões.
A quantidade de investidores com ofertas alocadas também diminuiu, ficando em 156.036, ante 168.467 em novembro. Já o valor médio por negócios realizado caiu de R$ 9 mil para 8,9 mil.
Os Clubes de Investimento, outra ferramenta voltada à participação do investidores de pequeno porte, não se abalaram tanto com a crise financeira e mantiveram crescimento em todos os meses de 2008. Com isso, o total de clubes criado no ano passado ficou em 853, contra 683 em 2007. Em dezembro, 21 clubes foram formados.
Até o final de 2008, a Bovespa contava com 2.778 clubes de investimento. Conforme os últimos dados disponíveis, de novembro de 2008, o patrimônio líquido somava R$ 8,3 bilhões e o número de cotistas, 149,4 mil.
´´Observe as tendências mas não Siga a maioria`` Thiago Prado
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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
A Nova Ordem Mundial
A Nova Ordem Mundial
O mundo como conhecemos está para mudar. E você, caro leitor, terá a oportunidade de viver a história sendo escrita. Gradativamente você perceberá que vive em um novo mundo, completamente sem fronteiras. Um mundo em que você pode ir ou estar em todos os lugares, um mundo em que nacionalidade influi menos e onde conceitos territoriais e geográficos perdem importância. Isso é ótimo. É a chance que temos para ignorarmos diferenças entre os povos e percebermos que no final das contas somos todos seres-humanos.
Durante grande parte da história escrita até então, o conceito vigente era o de que potências deveriam se sobrepujar em relação a todas as outras forças. Essas forças poderiam ser outras potências ou simples entidades de influência inexpressiva no contexto em que fazem parte. Não estou apenas falando de feudos, reinos, impérios, nações, países ou estados. Até esse momento era importante que crenças religiosas se impusessem perante as demais, que grupos étnicos prevalecessem perante minorias.
Essa realidade está mudando. Vivemos em um mundo onde a tolerância étnica e religiosa, embora nem sempre praticada, é pregada e em que nacionalismos ufanistas não são mais tão possíveis. Em 2009 nenhum país é suficientemente independente dos demais. A economia global está tão fragilizada que, para sobreviver no competitivo mercado internacional, as nações precisam apoiar os estados que são seus parceiros comerciais. Somente assim, países podem se unir e discutir interesses mútuos de modo a derrubar barreiras protecionistas que perderam sentido nesse mundo em crise em que todos precisam se desenvolver, ou sobreviver. Os que insistirem em dificultar o livre comércio correm o risco de serem boicotados pelos grupos econômicos que surgem sob pena de não terem para quem vender, ou de quem comprar.
Não importa se, no passado, muitos dos países europeus despejaram bombas uns sobre os outros, ou se brasileiros combateram paraguaios em sangrentas batalhas. Sem a União Européia eles não têm força para negociar conosco e sem o Mercosul enfrentaremos dificuldades para conversar com eles. Da mesma forma, não nos interessa ver a economia dos países vizinhos sucumbir pela simples satisfação de ver argentinos implorando por ajuda. Todos dependemos de todos. Precisamos ajudar os amigos mesmo que sejam ideologicamente lunáticos, como o Presidente Hugo Chávez. Assim como na União Européia, se o Mercosul funcionar, teremos trânsito livre entre todos os países que compõem o bloco. Poderemos fazer negócios com facilidade tanto no Chile quanto no Equador. Doaremos dinheiro não só para os desastres em Santa Catarina, mas para os de Quito e Caracas também.
Barreiras estão sendo derrubadas.
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Aliás, por que não devemos ajudar as pessoas de outros países? Nossos soldados não deveriam ter impedido que a população haitiana continuasse a ser dizimada pela fome ou pela guerra civil local? Instituições internacionais que tentam diminuir a importância das fronteiras geográficas em detrimento da justiça global como ONU são desnecessárias? Podemos tolerar que um país longínquo extermine seres-humanos no outro lado do oceano pela razão de estarmos bem longe e em segurança? Felizmente, parece que não. O Brasil está investindo alto para reativar sua industria bélica e para mostrar a eficiência de nossas tropas em missões de paz. O intuito é assumir uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU e ter voz diante das injustiças no mundo.
O mundo é cada vez menor e arbitrariedades cometidas por países cujo processo democrático está meio século atrasado serão cada vez menos toleradas. Enquanto nossos avós pouco imaginaram a possibilidade de conhecerem locais como Tailância, República Checa ou África do Sul, nossa geração desfruta de grande facilidade para explorar o planeta inteiro. Quando não podemos atravessar o globo fisicamente, podemos fazê-lo virtualmente. Novas tecnologias possibilitam comunicação com custo relativamente baixo entre qualquer país, por mais distante que esteja. Há dias atrás comprei um produto nos Estados Unidos, outro na China e um terceiro na Alemanha. Estou montando meu carro com peças produzidas nos quatro cantos do mundo graças às facilidades da Internet (e do PayPal).
Em um almoço com meu chefe alemão, casado com uma caribenha, tendo vivido boa parte da vida na Espanha, e pai de um menino brasileiro, descobri que já existem pessoas que perderam a noção de nacionalismo: meu chefe que não se importa com o país em que vive contanto que seu trabalho seja útil e faça a diferença. Acostumou-se a conviver com cristãos, judeus e islâmicos lado a lado. Sabe que a origem, cor da pele, ou as crenças de uma pessoa não diz nada, absolutamente nada, à seu respeito. E não é só ele que pensa assim.
“Vocês conhecerr aquela dos judeus em um barr?”
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Hoje, Barack Hussein Obama II está se mudando para Washington. O 44º presidente eleito dos Estados Unidos da América, potência hegemônica formada por brancos cristãos protestantes, é negro e filho de muçulmano. Criado no Havaí, viveu boa parte de sua infância na Indonésia com sua mãe americana, divorciada do pai queniano de Obama. A cor da pele do Presidente Obama abriu portas para a grande comunidade negra americana, segregada até poucos anos atrás. Em 1998, nenhum americano imaginaria um negro sentado no salão oval. Os brancos, que um dia foram racistas, foram obrigados a se curvar, aceitar e apoiar o resultado do processo democrático em qual a fundação do estado norte americano sempre se baseou.
Entretanto, não são apenas brancos e negros que o novo presidente pode unir. Seu sobrenome islâmico atraiu apoio de lideranças políticas muçulmanas em todo o mundo. O país que há uns dias atrás era odiado e taxado de anti-islâmico pela comunidade árabe internacional, agora é liderado por um homem fruto da tolerância étnica e religiosa. Nunca um ocupante do cargo mais importante do mundo teve tantas ferramentas para apaziguar povos de diferenças milenares.
A curiosidade que fica, é qual desculpa os terroristas árabes extremistas usarão para pregar a guerra santa contra o infiel cristão ocidental?
O mundo como conhecemos está para mudar. E você, caro leitor, terá a oportunidade de viver a história sendo escrita. Gradativamente você perceberá que vive em um novo mundo, completamente sem fronteiras. Um mundo em que você pode ir ou estar em todos os lugares, um mundo em que nacionalidade influi menos e onde conceitos territoriais e geográficos perdem importância. Isso é ótimo. É a chance que temos para ignorarmos diferenças entre os povos e percebermos que no final das contas somos todos seres-humanos.
Durante grande parte da história escrita até então, o conceito vigente era o de que potências deveriam se sobrepujar em relação a todas as outras forças. Essas forças poderiam ser outras potências ou simples entidades de influência inexpressiva no contexto em que fazem parte. Não estou apenas falando de feudos, reinos, impérios, nações, países ou estados. Até esse momento era importante que crenças religiosas se impusessem perante as demais, que grupos étnicos prevalecessem perante minorias.
Essa realidade está mudando. Vivemos em um mundo onde a tolerância étnica e religiosa, embora nem sempre praticada, é pregada e em que nacionalismos ufanistas não são mais tão possíveis. Em 2009 nenhum país é suficientemente independente dos demais. A economia global está tão fragilizada que, para sobreviver no competitivo mercado internacional, as nações precisam apoiar os estados que são seus parceiros comerciais. Somente assim, países podem se unir e discutir interesses mútuos de modo a derrubar barreiras protecionistas que perderam sentido nesse mundo em crise em que todos precisam se desenvolver, ou sobreviver. Os que insistirem em dificultar o livre comércio correm o risco de serem boicotados pelos grupos econômicos que surgem sob pena de não terem para quem vender, ou de quem comprar.
Não importa se, no passado, muitos dos países europeus despejaram bombas uns sobre os outros, ou se brasileiros combateram paraguaios em sangrentas batalhas. Sem a União Européia eles não têm força para negociar conosco e sem o Mercosul enfrentaremos dificuldades para conversar com eles. Da mesma forma, não nos interessa ver a economia dos países vizinhos sucumbir pela simples satisfação de ver argentinos implorando por ajuda. Todos dependemos de todos. Precisamos ajudar os amigos mesmo que sejam ideologicamente lunáticos, como o Presidente Hugo Chávez. Assim como na União Européia, se o Mercosul funcionar, teremos trânsito livre entre todos os países que compõem o bloco. Poderemos fazer negócios com facilidade tanto no Chile quanto no Equador. Doaremos dinheiro não só para os desastres em Santa Catarina, mas para os de Quito e Caracas também.
Barreiras estão sendo derrubadas.
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Aliás, por que não devemos ajudar as pessoas de outros países? Nossos soldados não deveriam ter impedido que a população haitiana continuasse a ser dizimada pela fome ou pela guerra civil local? Instituições internacionais que tentam diminuir a importância das fronteiras geográficas em detrimento da justiça global como ONU são desnecessárias? Podemos tolerar que um país longínquo extermine seres-humanos no outro lado do oceano pela razão de estarmos bem longe e em segurança? Felizmente, parece que não. O Brasil está investindo alto para reativar sua industria bélica e para mostrar a eficiência de nossas tropas em missões de paz. O intuito é assumir uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU e ter voz diante das injustiças no mundo.
O mundo é cada vez menor e arbitrariedades cometidas por países cujo processo democrático está meio século atrasado serão cada vez menos toleradas. Enquanto nossos avós pouco imaginaram a possibilidade de conhecerem locais como Tailância, República Checa ou África do Sul, nossa geração desfruta de grande facilidade para explorar o planeta inteiro. Quando não podemos atravessar o globo fisicamente, podemos fazê-lo virtualmente. Novas tecnologias possibilitam comunicação com custo relativamente baixo entre qualquer país, por mais distante que esteja. Há dias atrás comprei um produto nos Estados Unidos, outro na China e um terceiro na Alemanha. Estou montando meu carro com peças produzidas nos quatro cantos do mundo graças às facilidades da Internet (e do PayPal).
Em um almoço com meu chefe alemão, casado com uma caribenha, tendo vivido boa parte da vida na Espanha, e pai de um menino brasileiro, descobri que já existem pessoas que perderam a noção de nacionalismo: meu chefe que não se importa com o país em que vive contanto que seu trabalho seja útil e faça a diferença. Acostumou-se a conviver com cristãos, judeus e islâmicos lado a lado. Sabe que a origem, cor da pele, ou as crenças de uma pessoa não diz nada, absolutamente nada, à seu respeito. E não é só ele que pensa assim.
“Vocês conhecerr aquela dos judeus em um barr?”
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Hoje, Barack Hussein Obama II está se mudando para Washington. O 44º presidente eleito dos Estados Unidos da América, potência hegemônica formada por brancos cristãos protestantes, é negro e filho de muçulmano. Criado no Havaí, viveu boa parte de sua infância na Indonésia com sua mãe americana, divorciada do pai queniano de Obama. A cor da pele do Presidente Obama abriu portas para a grande comunidade negra americana, segregada até poucos anos atrás. Em 1998, nenhum americano imaginaria um negro sentado no salão oval. Os brancos, que um dia foram racistas, foram obrigados a se curvar, aceitar e apoiar o resultado do processo democrático em qual a fundação do estado norte americano sempre se baseou.
Entretanto, não são apenas brancos e negros que o novo presidente pode unir. Seu sobrenome islâmico atraiu apoio de lideranças políticas muçulmanas em todo o mundo. O país que há uns dias atrás era odiado e taxado de anti-islâmico pela comunidade árabe internacional, agora é liderado por um homem fruto da tolerância étnica e religiosa. Nunca um ocupante do cargo mais importante do mundo teve tantas ferramentas para apaziguar povos de diferenças milenares.
A curiosidade que fica, é qual desculpa os terroristas árabes extremistas usarão para pregar a guerra santa contra o infiel cristão ocidental?
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